O câncer... como anunciamos em nossa última matéria, passaremos a relatar a partir de hoje o resultado das atividades do ParaJiu-Jitsu que o mundo não sabe. Contaremos histórias de paratletas do ParaJiu-Jitsu todos os dias aqui, leiam e divulguem ao máximo, nos ajudem para que possamos terminar o registro dessa ferramenta de readaptação humana, o ParaJiu-Jitsu.

O depoimento a seguir é de Farlley Milioni, estudante do terceiro ano de medicina da cidade de Montes Claros em Minas Gerais.

“Meu nome é Farley Milioni, tenho 30 anos, sou amputado transfemural em decorrência de um câncer ósseo diagnosticado e tratado em 2003. Atualmente sou faixa marrom e comecei a praticar Jiu-Jitsu em 2013, posso dividir minha vida em dois momentos: antes e após o Jiu-jitsu, antes não tinha muito autocontrole, só andava estressado e ainda fazia fisioterapia. Após ser apresentado ao ParaJiu-Jitsu minha vida mudou, passei a ter mais confiança, autocontrole, aumentei minha flexibilidade e coordenação motora, reduzi o stress e larguei a fisioterapia, melhorou minha agilidade, aguçou os meus sentidos, passei a ficar mais alerta e a ter reflexos mais rápidos, benefícios que foram essenciais para minha aprovação em medicina, em uma das universidades públicas mais concorridas do Brasil.”